TianeBijux

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Hoje é o Dia Mundial de Luta contra Aids, uma dia de relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
O dia de luta foi estabelecido em Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi “A Aids e a Mulher”. Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.

Faça o Teste

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos a partir de uma gota de sangue da ponta do dedo.
Esses testes são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), unidades da rede pública, os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas que forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto reduzem as chances de terem filhos HIV positivos. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame!
Assim pega AIDS

SANGUE – O sangue é muito rico em linfócitos. Assim, quando o sangue infectado pelo HIV cai na corrente sangüínea de uma pessoa, o vírus encontra a situação ideal para se reproduzir. As principais vias de transmissão que favorecem esse contato são a transfusão sangüínea e o compartilhar de seringas durante o uso de drogas injetáveis. Graças ao empenho do governo brasileiro na luta contra a Aids, a transfusão sangüínea tem sido rigorosamente controlada, representando a minoria dos casos de transmissão do HIV. Por outro lado, o compartilhar de seringas por usuários de drogas responde a 19% dos registros da doença.
SÊMEN E SECREÇÃO VAGINAL – Nestas duas secreções há uma concentração muito alta de HIV, capaz de infectar um(a) parceiro(a) durante o ato sexual. A infecção ocorre porque os órgãos genitais são muito irrigados por vasos sangüíneos e possuem uma mucosa que permite a passagem do HIV que está no sêmen ou na secreção vaginal para o sangue do(a) parceiro(a). Além disso, a relação sexual pode causar pequenas fissuras na parede da vagina ou no pênis, devido ao atrito da penetração, facilitando ainda mais a transmissão. As práticas sexuais que transmitem o HIV são as seguintes: relação com penetração vaginal, relação anal e sexo oral. O sexo é a via de transmissão responsável pelo maior número de casos de Aids no mundo. É importante lembrar que, qualquer prática sexual pode ser realizada sem risco de infecção pelo HIV, desde que o casal use de camisinha – masculina ou feminina.
TRANSMIÇÃO VERTICAL – É aquela transmitida de mãe para filho, quando uma mulher portadora do HIV infecta o filho durante a gravidez. Quando a mulher está grávida, desenvolve uma forma de comunicação do seu sangue com o sangue do bebê por meio do cordão umbilical. Desta forma, o HIV pode passar para o sangue do bebê e contaminá-lo. Com medicamentos mais potentes para aumentar a defesa do organismo de um portador de HIV e o tratamento específico que a gestante e o bebê recebem durante o pré-natal e o parto, o número de crianças que nascem com o HIV no Brasil diminuiu significativamente.
LEITE MATERNO – Esta é uma outra secreção que, por possuir muitos leucócitos, também é capaz de conter alto nível de concentração de HIV quando a mãe é portadora. A amamentação é uma via de transmissão do HIV, portanto não é indicada quando a mãe é portadora desse vírus, devendo ela recorrer ao Banco de Leite – estabelecimento encarregado de controlar a qualidade do leite materno que é doado e distribuído a mães que não conseguem ou podem amamentar – ou utilizar a amamentação artificial (mamadeira).
Assim não pega AIDS

LÁGRIMA, SUOR E SALIVA – Os linfócitos também estão presentes em outras secreções do nosso corpo como, lágrima, suor e saliva. Mas como a concentração do vírus é pequena nestes líquidos, não há risco de contaminação. Desta forma, pode-se dizer que não se pega o HIV pelo contato com essas secreções. No caso do beijo, a transmissão não ocorre porque a saliva é pobre em células sangüíneas e há uma rápida renovação salivar na boca, o que impede o aumento de concentração de HIV. Atenção! Se o casal tiver alguma lesão aberta na boca, que possibilite o contato com sangue como, por exemplo, gengivite ou ferimentos por uso de aparelho, o risco pode existir.
O HIV é pouco resistente ao calor e ao frio, bem como aos agentes químicos como álcool, detergentes, água oxigenada, água sanitária, etc. Assim, uma vez em contato com estes elementos, o HIV morre em questão de segundos.
SINTOMAS
A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças. Os mais frequentes são febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer.
Com a progressão da doença e o comprometimento do sistema imunológico, surgem doenças como tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e meningites, por exemplo).
Fonte: Ministério Da Saúde e ONG´S Contra a AIDS

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